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Para minha princesa.

Votos à Princesa

Por bons ventos

Por doces tempestades

Por teus melhores sorrisos

Toda minha vaidade

Em cada novo gesto

Em tuas mãos descobridoras

Em teus dias e verdades

A vida mais encantadora.

JuMaués (07-07-2010)

Porque,  Maitê, és a razão, a inspiração, o ar dos meus dias.  No meu ítimo gostaria de poder protegê-la de tudo e de todos, de mantê-la debaixo dos meus braços, de carregá-la pra onde eu fosse. Queria que fosses só minha para sempre. Estás crescendo, me surpreendendo a cada dia com novas descobertas, palavras, gestos. Dança, canta, quer ir pra escola, tem amigos, e eu, filha? E eu que era tudo isso e mais um pouco pra ti? Hoje mesmo tu cantavas uma música pop pra mim, uma de letra fácil, algo como “baby, baby, baby, ohhh”, e quando for o rock’nroll? Na hora de ir para escola me deste tchau e mandaste beijo, e quando for a balada? Te pergunto se tens amigos na escola e respondes que sim, na “cóia” tens “abíus”, e quando for o namorado? Preciso me preparar para mais rupturas. As pessoas bem que tentaram me prevenir. Disseram mesmo que seria muito mais difícil para mim do que para ti. Eu, que sempre me achei livre, solta, sem apego, sofro, confesso que sofro em ter que te deixar crescer. Serei o mais forte possível, por ti e por mim.

 Sei que tenho, que devo, te deixar viver, crescer e descobrir, mas sou egoísta, me dói te ver crescendo e escapando lentamente do meu controle. Hoje já não sou teu mundo, já não somos uma só. E agora? Qual o próximo passo, temo que o tempo voe, temo não aproveitar cada segundo, temo não te ter pra sempre comigo e temo que não precises de mim para ganhar o mundo. É, ser mãe tem dessas coisas.

De mamãe para Maitê em 31-08-2010.

Tem alguém aqui? Tem uma mãe aqui…

Sim, eu estive ausente por um bom tempo, um período de adaptação à vida de estudante + maternidade. É deveras difícil caríssimos, deveras. Na verdade de tão cansada andei perdendo a criatividade, a inspiração, ou a motivação, enfim, tinha coisas mais importantes pra fazer. O caso é que voltei, porque sei que vocês estavam com saudades. Oun… eu também estava.Na verdade a inspiração eu não perdi, a inspiração pra tudo na minha vida está aqui em casa, crescendo todo dia, linda e formosa, e como nos aproximamos do dia das mães vou postar sobre ela, que dá todo o sentido à minha vida. Maitê, minha pequena, minha flor, minha cor, minha cara…

Gente, ela tá crescendo e me assusta a rapidez, sempre achei muito piegas as mães falarem “curte porque passa rápido”, mas passa mesmo, e tão rápido que a cada dia uma revolução nos assombra, nos impressiona, nos comove, nos move, nos enlouquece! O crescimento é rápido e o desenvolvimento das capacidades ainda mais, agora estamos nos deparando com os primeiros traços da personalidade, ela tem 1 ano e 5 meses e já tá mostrando as asinhas, como quem diz assim “tudo o que você fez com a minha avó vai ter em dobro”. Tudo bem filha, estou contigo e não abro, como minha mãe fez comigo. Parece que a pequena é geniosa, mas também extremamente doce e carinhosa, brincalhona e fanfarrona, sapeca como um guri e muito, mas muito charmosinha. Maitê não pode ouvir ninguém a chamando de linda que abre um sorrisão e repete a última sílaba “da”, anda com minhas pulseiras pra cima e pra baixo e faz pose com a mão pro alto até ouvir um “liiiinda”, fora os colares que ela é capaz de tirar do meu pescoço pra usar, e as roupas, que sejam do pai ou minhas ela tá sempre tentando vestir. Anda fazendo umas birras também que me deixam irritada, bate o pé, grita e espernega se não fazemos exatamente como ela quer, eu e toda a minha pedagogia deixamos ela chorar até cansar e vir sorrindo pra mim com alguma gracinha nova. E quando eu saio pra aula então, nunca me senti tão importante e com o coração tão apertado ao mesmo tempo, ela chora tanto, e ao me ver chegar em casa vem correndo me abraçar com seus passos desequilibrados, rindo e brincando, pedindo amor, e me dando o maior amor que eu jamais pensei que receberia de alguém. Ela diz sem palavras que me ama todos os dias, me faz sentir uma mulher especial e querer mais do mundo sempre, e vou ter, por ela e por mim.

Acho que ser mãe é isso, é a realização do amor real na vida de uma mulher, é a natureza me dizendo que eu sou muito importante e especial, que nunca ninguém vai me poder tirar as forças, porque eu tenho a minha pequena, recarregando minhas energias todo santo dia. Feliz dia das mães pra mim, pra minha mãe e pra todas as outras mães do mundo, prometo ser mais ativa…

Indignação!

Ainda estou transtornada com as imagens que vi ontem no Jornal Hoje: uma mãe cigana teve a filha de um ano e dois meses arrancada dos braços em cumprimento a uma ordem judicial em Jundiaí, SP.  O que consta é que a mulher andava pelas ruas lendo mãos e pedindo algum trocado por isso. Teria sido feita uma denúncia anônima de exploração infantil para o juizado da infância e juventude. O fato da denúncia ter sido feita, até vá lá, tem gente que não tolera esse tipo de atividade, mas o que chocou de fato foi a maneira como a criança foi tomada da mãe. Absurdo, acho que não só eu, mas milhares de brasileiros, pais ou não, ficaram chocados com a brutalidade, crueldade, falta de cuidado, sei lá quais outras palavras exprimiriam tamanha falta de tato da nossa Guarda Civil.

As condições de trabalho da mãe cigana são aquelas. Por sua cultura e estilo de vida ela lê mão nas ruas e tem que ficar com a filha no colo mesmo, uma é a companhia da outra, a vida da outra, ela não roubava, pedia, e se a criança estava exposta é uma questão de falta de amparo do ESTADO para com a mãe e ela. A menina estava bem vestida, no colo da mãe, e o mais importante, saudável. Não se tira uma criança de 1 ano e 2 meses dos braços da mãe desse jeito. O sofrimento das duas foi explícito, mãe e criança choravam compulsivamente quando foram separadas, a menina agarrava a mãe, e ao ser levada estendia os bracinhos querendo a mãe de volta. A dor das duas chegou a mim de tal forma que até agora está me doendo.

Havia sim outras maneiras de abordagem, havia sim como levar as duas, mãe e filha, a um abrigo, juntas, se estavam na rua, tentando sobreviver, AMBAS precisavam de amparo, JUNTAS! E me digam, se a ordem era se fazer cumprir os direitos humanos, como a Guarda Civil leva a criança no banco da frente de uma viatura policial e mais, sem cinto de segurança? ABSURDO!

Só um desabafo!

eu que sou a mãe.

Inocência da minha parte achar que sou a única mãe super encucada com meu desempenho de primeira viagem. Tenho grilos naturais, mas acho que me comporto bem como mãe, sabe aquela coisa de nasci pra isso? Quando engravidei da Maitê não tinha idéia do que aconteceria, mas sabia que tinha que assumir o que estava por vir. Sei que muita gente ao meu redor achou que meu desempenho não seria dos melhores, primeiro por me julgarem muito nova, segundo por me julgarem imatura, terceiro por gostarem de meter o bedelho na vida dos outros, enfim… Eu nunca entregaria minha filha nas mãos de terceiros para que cuidassem e educassem por mim. Se tem uma coisa que eu sou é ciumenta, jamais deixarei ninguém palpitar sobre como as coisas com minha filha têm que ser feitas, a não ser o pai dela que, é claro, tem forte participação e responsabilidade sobre o desenvolvimento da Maitê.

Quero sempre fazer tudo sozinha e do meu jeito, e pra mim isso não é defeito é qualidade, só dessa forma vou aprender e ensinar, não é? Foi assim com todas as mães e sempre será, então não admito que interfiram de maneira nenhuma na criação que eu e Eduardo daremos à Maitê. Egoísmo, talvez, com algumas ressalvas, admito que tenho minhas dúvidas quanto à eficácia dos meus métodos, e isso é o que me deixa insegura às vezes. Coisa que dá e passa loguinho quando vejo Maitê linda, saudável e em franco desenvolvimento.

Sou do tipo de mãe cuca fresca, no sentido de que acho que ela terá o tempo dela e as evoluções são naturais, cabe a mim alimentá-la e proporcionar um ambiente saudável para que tudo aconteça. Ela chegou pra ficar, mas não tenho que mudar minha essência e personalidade, ou as coisas que eu gostava de fazer, só porque sou mãe, acho que tenho que levá-la para o meu mundo o mais naturalmente possível, as mudanças vêm com o tempo. Sou também o tipo de mãe que acha que o meu leite é o melhor alimento e se ela quiser mamar até os dois anos será maravilhoso, do tipo de mãe que adora dar carinho e ficar colada, ciumenta, e leoa, ai de quem diga qualquer coisa sobre ela, ou sobre o nosso relacionamento. Posso estar errada, mas essa é a mãe que eu sou, e aquele papinho clichê de mãe perfeita não existe.

Daí vem fulana e diz que eu preciso ensiná-la a andar, cicrana diz que eu preciso desgrudá-la de mim, beltrana que preciso parar de amamentar, que ela não come direito. PORRA: se tivesse algum problema ela não seria esperta, fofa, carinhosa, grande e saudável como é! Então guardem os palpites pra vocês e admirem o meu trabalho como mãe, que é doloroso, porém compensador e MEU, só meu.

Sempre achei que minha mãe é a melhor mãe do mundo e ela não é perfeita, errou muito, tem um monte de defeitos, mas me deu muito amor e fez com que eu a admirasse, isso que importa. Que fique claro que quero ser a melhor mãe pra Maitê e não para os demais, não preciso da aprovação de ninguém, só dela. Quando algo der errado eu saberei, ela me dirá. O que importa é o amor que tenho pra dar a ela, que é o maior do mundo, mal cabe em meu coração. Ela é um pedaço meu e do homem que eu amo, é o que de melhor eu tenho, então, por favor, admirem-na, mas importem-se com suas vidas. Se eu precisar de ajuda ou conselho eu peço.

Beijoseliguem!

Sobre as Maitês e eu…

Minha filha chegou à mim num momento de descobertas, quando soube que estava grávida experimentava o amor homem/mulher há somente 5 meses, era muita informação para o auto dos meus 21 anos. Estava louca numa entrega de paixão, de olhos vendados para qualquer coisa que envolvesse razão, e agora precisava me entregar para a tal maternidade, acabou sendo muito natural e gostoso, porque tinha/tenho um companheiro que comprou a novidade comigo. O nome escolhido para nosso fruto foi Maitê, em basco significa Amável e me agrada pensar que o nome influencia diretamente na personalidade do nominado, acredito que ela será uma amável criatura. Até então a escolha do nome nada tinha a ver com a atriz Maitê Proença, linda, de uma delicadeza única, mas uma atriz, né? Quando, EU, nominaria minha filha por uma atriz? Logo eu, cheia das nove horas.

Nasceu minha menina amável com um grave problema de saúde que me rendeu um mês de incansáveis batalhas na UTI NEONATAL, não sei como seria essa passagem se não tivesse meu amor Eduardo e minha guerreira mãe, foram sucessivos sustos que só acalmavam quando minha mãe vinha com alguma surpresinha pra me fazer desligar dos problemas. Era véspera de Natal, e minha mãe arranjara presentinhos pra nos fazer relaxar, vários deles eram livros, um deles intitulado “Uma Vida Inventada – memórias trocadas e outras histórias”. Quem disse que eu tinha interesse em leitura naquele momento? Eduardo leu e disse “Morena tu vai adorar o livro” e nele nasceu uma admiração pela autora da obra, a atriz Maitê Proença. Se ele que é cabeça-dura e nerd assumido disse que é bom, é porque deve ser. Assim que eu tivesse tempo e paciência leria.Um parêntese sem parêntese: eu sempre fui fascinada por livros, mas cheia de preconceitos, frescura certamente, até uma defesa de quem não conhece tanto quando pensa que conhece, enfim. Por isso fiquei de certa forma reticente com o livro

capa - uma vida inventada

capa - uma vida inventada

A nossa Maitê saiu da UTI, ficou linda e saudável, me dando cada dia mais alegria e trabalho e agora, um dia desses, durante o sono da neném, resolvi pegar na estante o livro vermelho da mulher que tem o nome da minha filha, comecei a ler, uma página, duas, três, dez, fui vigiar o sono da neném. Sabe quando acontece uma identificação automática? Coisa de palavras certas que te comovem e lembram do que você tem por dentro? Você lê uma coisa e pensa, se eu conseguisse escreveria exatamente isso… olha, to apaixonada pela mulher, uma mulher normal, de verdade, que me faz pensar que eu sou maravilhosa também… cheia das minhas contradições, dos vícios, das virtudes, da paixões, da incongruência, das malícias, da loucura, da falta de racionalidade, de tudo o que eu tenho de mais correto e de mais errado também.

Não havia melhor nome para minha filha! Uma mulher que eu passei a admirar por causa da minha filha, por causa do nome, por causa de mim, não sei bem…

Palavras dela que faço minhas: “Não sou certinha, não sou calma, não penso uma coisa só, o sangue me corre quente, sou da briga e quero brincar, dou risada alto, falo baixo, tenho explosões de alegria e fico muito, muito triste. (…) Quando a gente perde a delicadeza de se deixar mobilizar pelo entorno e recupera isso depois, o valor dos sentimentos se eleva. E pega-se gosto na brincadeira – já que não mata quero despencar em vertigem de dor até o fundo do poço, e quero subir gargalhando até o infinito supremo, e quero me largar nesse amor feito uma canoa no mar, e quero e quero e quero mais. O sentimento intenso te bota no presente com a força de um soco cósmico.”

Será que todas as Maitês são maravilhosas como minha filha e a Proença?

minhas realizações…

Muito tempo depois do último post passo aqui rapidola para deixar registradas algumas coisinhas que pulsam em meu coração cheio de amor!

Em minha cabeça, em meu corpo, em meu coração, em mim todinha pulsam vários pensamentos, saberes e desaberes, quereres e não quereres, ansiedades e quietudes, sou um poço de pulsações… As que mais têm se revelado por enquanto – e tomara que seja assim na maioria das vezes – são as pulsações positivas, cheias de instinto como é minha marca registrada, cheias da minha ansiedade, cheias do meu amor. Vamos às realizações: sou nova tenho muuuuito pra viver, mas sinto que muita coisa de bom se deu em minha vida, acho que os melhores dias dela eu vivo nesse período, a maturidade foi a maior realização até agora, a que mais agregou valores a mim. Fiz tanta coisa nessa vida que no alto (ou baixo?) dos meus 20 e poucos anos sei que experimentei várias coisas, as que quis e as que não quis também, a sensação de amar a cada semana uma pessoa diferente, o choro após uma briga com meus pais, a felicidade de passar no vestibular,  a angústia do recomeço, a felicidade do recomeço, o amor incondicional à minha mãe, o espelho que descobri no meu pai, a relação maravilhosa com minha irmã, o cuidado com meu irmão, o amor de um homem só, o meu, e a mais excepcional sensação: o amor da maitê!

Esse post vem na verdade pra dizer que não importa quanta coisa passou e nem o que há de vir, e sim como você experimenta tudo isso, o que você tira de cada situação. Eu escolho a parte boa, sempre…

 

INDO PRA BELÉM PASSAR FÉRIASSSSS!!!

MÔ, meu coração e o da filhota vão sentir tua falta cada segunda, mas vamos aproveitar tudo e voltar te amando ainda mais!

Reflexão: meu primeiro dia das mães

Há um ano e meio atrás eu recebia carinhos melosos da mamãe e advertências maternas dessas que dizem “quando fores mãe entederás”. Minhas respostas à essas pérolas de Dona Auxiliadora quase sempre eram recheadas de caretas e “dar de ombros”, aquelas coisas tipo “tsc tsc”, “ahaaaam”, “tá tá”, entre outros sinais de desdém.

Eu nunca pensei que esse curto período de tempo pudesse mudar tanto a vida de uma pessoa, no meu caso para muito melhor. Não digo isso por não ter que conviver com os tiques da minha mãe, até porque eu sinto falta deles e ainda os recebo por telefone, mas digo isso pela mudança de minhas resposta à ela ou, no mínimo, pela mudança dos meus pensamentos com relação à todos esses vícios que a maternidade nos traz.

Maitê é a causa dessa mudança, algo que beira o amadurecimento, só beira… Por ela e com ela eu descobri, ou aprendi, que minha mãe é a mais sábia das mulheres, dona de um amor incondicional que eu desdenhei diversas vezes e hoje sinto tal e qual. Tenho vontade de beijar, cheirar e acarinhar minha filhota o tempo todo, por enquanto ela gosta; cuido cada passo e ele agradece com as mais belas gargalhadas e gritinhos; dou bronca quando ela chora birrenta e ela ri da minha cara; dou colo, acordo de madrugada e velo o sono da minha anjinha. Pois é, sou mãe e cheia de vícios, o principal é a Maitê.

Esse texto é para agradecer À minha mãe por cada palavra, gesto e cuidado, dizer que ela é a melhor mãe do mundo, e que sinto falta de tudo todo dia. Sou a mulher mais feliz do mundo e devo tudo à ela, ao que ela me ensina e me proporciona até hoje. DONA AUXILIADORA: QUERO CHEGAR AO SEU DEDINHO DO E SER UMA BOA MÃE PORQUE A SENHORA É MARAVILHOSA!!!

FELICIDADE REAL

Ela sabia que estava sendo observada por olhos curiosos, mas não temia, como foi a vida inteirinha.O que a princesa queria mesmo era a diversão daquela música, daquele seu dançar solitário e revigorante. Cada passo era algo que ia embora, um alívio, em cada gota de suor um ml de quaisquer angústias. Satisfez-se assim entre uma cerveja e outra.No dia seguinte a dor de cabeça a fazia lembrar-se da efêmera diversão, daquilo que ela achava que era felicidade. Não havia bateria cerebral que a fizesse esquecer-se da rotina que a esperava e que ela achava que a estava consumindo, então a princesa começou a viver, conformada, mais um dia em seu reino. Tomou nos braços a boneca de porcelana que mais amava, sentiu o beijo do príncipe que noite passada a olhava curioso e reprovador, no castelo da família real tocava uma música que princesa e príncipe gostavam, então eles se olharam, nada mais. Ela percebeu, com a boneca nos braços e seu rapaz deitado a seu lado, que aquilo sim era felicidade. Viu a beleza da rotina, a felicidade e o amor que não precisavam de palavras, estavam em cada partícula daquela atmosfera em que eles viviam e respiravam. Lembrou-se então da noite anterior e da tal felicidade que sentira, quanta bobagem! Chegou à conclusão de que aquilo tudo era nada perto da satisfação que seu dia-a-dia a proporcionava naquele castelo de amor onde vivia com o príncipe e a boneca de porcelana que tanto amava. Foram, são e serão felizes para sempre…

felicidade real

felicidade real

p.s. ainda não tínhamos nossa boneca quando fizemos essa foto… rs

Quando fiquei feliz suja de cocozinho… rs

Eis que consegui um tempo entre minhas deliciosas tarefas de mãe, mulher, esposa, dona de casa e todos as muitas funções que venho ocupando feliz e contente… Meu esposo foi assistir futebol,  Maitê está dormindo no carrinho ao meu lado com uma chupeta transparente na boca, um body que a deixa com as coxas mais maravilhosas de fora e o cabelo todo arrepiado. Eu, depois de dar um jeito em meu cabelo, lembrei que os meus estão longe, lá no norte e precisam saber como ando me virando.  – Um momento, preciso apreciar o sorriso da minha filhota. –

Preciso dizer que sou só felicidade? Não? !?! Ahhh tá, brigada!

minha obra prima.

minha obra prima.

Outro dia durante o banho Maitê cagou em mim. Cagou, isso mesmo, não foi um simples cocozinho. Sabem o que eu fiz? Sorri feliz e contente, achei lindo, e o pai dela também! Outro dia ela golfou na minha cama, sabe o que eu fiz? Cheirei… dilícia de golfadinha!!! Eu tento ficar cansada quando ela acorda de madrugada, mas os sorrisos involuntários que ela me dá, a mão dela no meu seio na hora de mamar, o cheirinho dela, tudo isso me revigora e me diz que eu não tenho nem o direito de me sentir cansada, ela é o melhor presente e descanso que eu poderia ter recebido. Por enquanto é isso…

P.S.: Alguém pode me dizer porque ouro na banheira do primeiro banho?