Category Archives: sentimentalidades

Poetando pra Belém – porque eu amo essa terra

Sinto o cheiro da tua chuva

Da tua comida o sabor

Vejo impressas em meu corpo

Tuas cores e teu calor

 Ouço batuques fortes

do carimbo e do siriá

Ergo-me e seguro a saia

Danço lembranças a rodar

 Belém de onde vim

 Pará pra onde eu vou

O ar cheiroso que eu respiro

Minha terra, meu amor

 Sou pura e simples saudade

 da minha Belém do Grão Pará

Nesta ou n’outra cidade

Minha pátria, meu rio, meu lar.

Ju Maués (27 de junho de 2011)

Chega essa época do ano e meu coração bate muito mais acelerado, começo a sonhar com os dias de recarregar as baterias, de matar a saudade, de sentir de novo cheiros e sabores que só a minha terra pode me proporcionar. Tento me enganar, ludibriar a saudade e a vontade de estar lá todo o santo dia pra ver o amanhecer mais bonito que existe no mundo, no meu mundo, nos pedaços de mundo que meus olhos já viram, que meus sentidos já sentiram. Sou a saudade em pessoa, amo aquela terra, aquele sabor que só o Pará tem: gente boa, gente feliz, gente efusiva, minha família, meus amigos… os meus. E em julho, eu vou viver, vou respirar minha terra e a minha gente.

O que renova e enobrece

O que é páscoa pra minha pessoa? Renovação, época que não se pode comer carne vermelha, de tradições familiares, de MUITO CHOCOLATE e, segundo minha mãe, a gente não pode nem se mexer entre as 12h e às 15h da sexta feira santa senão… Coisas estranhas acontecem. As minhas páscoas entre a família Maués de Lima Araujo sempre foram fantásticas, não consigo contar quantos ovos e chocolates eu ganhava até meus 10 anos de idade, eram muitos e não duravam mais que um final de semana. Não me esqueço de ter o rosto pintado pela tia Bilu e pela tia Marrom, das brincadeiras nas tardes do domingo de páscoa, do esconder de ovos, de carregar pra cima e pra baixo um sansão (coelhinho azul da Mônica) que minha madrinha me deu. Lembro de cafés maravilhosos na casa da vovó Lalá, do feriado em mosqueiro, em salinas, em qualquer lugar cheio de primos, da minha vó Tina mandando ficar quieta na sexta feira santa, pois Cristo estava sendo crucificado (é isso?), mas, só não me lembro de pensar que esse tempo, mais doce que o doce de batata doce, iria acabar.

Acontece que as páscoas em que eu era criança já se acabaram, eram mais doces, mas não melhores das que sucederam e da que eu experimento hoje. Nesta páscoa, por exemplo, eu to bem renovada, é pra ser esse o espírito, né? Muitas coisas novas, enobrecedoras e que me trouxeram orgulho e segurança aconteceram para, junto com os chocolates, deixar minha páscoa desse ano um pouco mais doce, não tanto quanto as dos 10 anos, mas bem docinha também. Apesar dos pesares eu to me realizando, dando o melhor de mim para crescer e ver minha família se fortalecer, descobri o quanto é bom labutar e ver o suor do meu rosto resultar num bom trabalho, e ser recompensada por isso. Minhas aulinhas de inglês, minha bolsa em educação inclusiva, tudo ajudando pra eu conseguir achar o meu caminho profissional e ver o que de fato vai ser o meu pão doce de cada dia. Tenho sentido tanto orgulho do dinheirinho que eu ganho final do mês (que é pouco, mas é do meu suor, do meu esforço, na minha área e sim, PAGA AS MINHAS CONTAS) que tudo o que havia de menos positivo na minha atmosfera foi sendo minimizado.

Estou tranqüila quanto a isso, e mesmo que às vezes precise engolir alguns sapos, mesmo que às vezes seja mais cansativo do que eu jamais pensei que suportaria, mesmo que eu saia de perto da minha filha mais do que eu gostaria, mesmo que alguns dias eu não seja a esposa que eu gostaria de ser, eu sei que ao final das contas o saldo será positivo. No final de cada expediente quando eu chego em casa, no aconchego do colo da Maitê e do Eduardo, o  sorriso de um aluno, o muito obrigado, o abraço, o afago de um professor, a bronca de uma chefa, uma teoria que não entre na minha cabeça, tudo isso vale a pena, e se converte na construção do meu (nosso) futuro que, não duvido, me trará (a mim e aos meus) muito orgulho. FELIZ PÁSCOA, muito chocolate, doçura e renovação pra todos nós!

E a música de hoje é um clichê do Paulinho Moska, Páscoa é bem assim, o novo e clichê.

 

Sobre uma rainha, seu coração e seu reino da alegria.

Vaguei, procurei, me perdi, desencontrei, enfim, então casei!

Quem disse que há roteiro prás coisas que só o que vem de dentro decide? Quem disse que as coisas do coração são explicáveis? Eu nem me atrevo a explicar as coisas do meu coração, e quem dirá então do coração dos outros, tem gente que se atreve. O mais legal foi a imprevisibilidade do meu matrimônio, vi, de longe, de perto, de certos, de errados, as mais diversas manifestações sobre esse momento. Ouvi conselhos, que se fossem de fato bons estariam na tenda dos milagres lá no centro da cidade. Mas o único conselho que eu talvez siga são os meus próprios, desses eu garanto algum resultado, não que sejam muito confiáveis, mas é certo que terei reposta pronta. E isso me importa muito, respostas, manifestações, explicações, nada de conclusões ou resumos, quero desenvolvimentos cheios de adendos.

Casei, acrescentei ao meu o sobrenome dele, fui clichê, o auge do clichê, eu que me dizia tão modernosa, que não casaria enquanto não tivesse a vida feita… Olhem, me orgulho hoje de ser tão inconstante, de transitar e assumir posturas diferentes, assumir no melhor sentido da palavra, porque eu mudo e assumo minhas mudanças, legal isso né? Assumi o clarinodude e ele me assumiu, agora somos definitivamente um responsabilidade do outro, um no outro, um pro outro e todos pela Maitê. Aos que achavam que nunca casaria, que nunca seria uma boa dona de casa, uma boa mãe, uma batalhadora de garra e cheia de ambições e crescimento, meus pêsames, ainda bem que não me espelhei em vocês.

As coisas mudaram, os caminhos foram se cruzando, e os resultados aparecendo, os se‘s que vez ou outra apareciam em minha cabeça hoje já não tem tanta expressão, se eu me questionava se tínhamos feito a coisa certo ao seguir cegamente o amor que nos cometeu, hoje não me questiono mais, e nem ousaria. No final das contas tenho certeza de ter feito o certo, porque um reino está se construindo. Sou uma rainha, tenho um rei e uma princesa, nosso reino não tem grandes posses, tem um monte de amor, vários sonhos e muitos materiais de construções (abstratos, mas que edificam), tudo tem valido muito a pena. Eu ainda hei de reclamar muito, pois sou uma insatisfeita convicta, o que me move é essa insatisfação, esse querer mais, querer mudanças e esperar acontecimentos.  Mas o melhor eu já tenho, uma família linda, e que se ama, que se apóia e se respeita, tá bom? Falou a sra. Juliana Maués S. Clarino, guardem esse nome! =)

E no meu conto de fadas o final vai ser feliz, porque no nosso reino, essa “rainha” que voz fala, acredita. E quem dirá que eu não sou uma rainha?

“Quantos sambas agüentar dançar, só não esqueça do seu trato da hora e parar, só vamos embora quando tudo terminar, eu vou te levar aonde você quer chegar, eu tenho a chave, NADA IMPEDE A VIDA ACONTECER, deixe-se acreditar, nada vai te acontecer, tudo pode ser, nada vai te acontecer, não tema, ESSE É O REINO DA ALEGRIA.” (deixe-se acreditar – Mombojó) – A música da minha vida inteira.

Feridas abertas tardam a se fechar. #FATO

Tenho sede, do novo, do explícito, do de sempre, do desconhecido, do diferente, do que sempre foi, continuará sendo, mas que mudou e muda sempre, pra não cair na mesmice de ser a igual. Brigo por isso, por não me deixar abater pelo que se segue dia após dia sem bruscas mudanças, sem reviravoltas, as boas reviravoltas, porque quando vêm as ruins eu sou capaz de esmorecer, dias e noites a fio, pensando numa forma de anulá-las, resolvê-las, desarmá-las. O que vem pra me atingir, de fato me atinge, mas quando me reergo brotam forças de um lugar que não sei, o tal desconhecido que me alimenta.

Digo, pois sei que tenho defeitos, que não sou tão nobre quando pareço, quando farejo injustiça, quando pronunciam em vão meu santo nome e sobrenome, quando minha família é usada, quando vejo o ódio do mundo típico da falta de amor próprio e, especialmente falta de amor para com os outros, sou contaminada sim. Quem viu não esquece o quão ríspida posso ser, rancorosa, dura, nunca cruel, mas ríspida, forte, uma fera que luta com unhas e dentes pra defender um ponto de vista construído a duras penas. Ponto de vista que pode não ser o certo, mas é o meu, e uma certeza eu tenho, por mais indelicadas, duras e impositivas que sejam as minhas opiniões e decisões, elas serão sempre pautadas na manutenção do amor como crença primordial, na minha família como expressão maior dessa crença, e das emoções como as mais puras manifestações do ser humano.

Alguns parágrafos para dizer que aprendi mais uma coisa este ano, que preciso ser respeitada não importa o que, ou quem. Porque dedico muito respeito às pessoas ao meu redor, até porque amo as pessoas, são objetos do meu desejo, da minha curiosidade, da minha construção e do aprender diário que valorizo tanto. Não passo de um quarto de século, mas sei do caminho que percorri, e sei do que move o mundo positivamente, isso eu sei, e se chama respeito. Enquanto você cuidar da sua vida direitinho, não tentar palpitar ou meter seus dedos na minha, enquanto você me respeitar como mulher, mãe, profissional, como ser humano que te respeita, terás o melhor de mim, caso contrário não me venha com tentativas vãs de assoprar feridas, eu até perdôo, mas custa, e antes do perdão virão as emoções, o mais puro instinto de um animal ferido.

Ah! Feliz ano novo, acabou o carnaval, chega de lenga lenga e vamos ao que interessa, um ano cheio de aventuras, desventuras, mas acima de tudo, de amor e de descobertas.

E a música de hoje é:

E que comece o novo ano… OI!

Quero ver beleza, quero ver leveza e tudo o que pese que eu possa carregar. Quero ir na bossa, viver numa prosa, fazer blues e samba pra todo mundo dançar. Não quero vantagem, só seguir viagem a tranqüilidade é que vai vigorar. Vou falar bem manso e voar bem alto, seguir em linha curva pra não desencantar.

Vou fazer bonito e sentir orgulho, aprender fazendo com muito bom astral. Venha a mim verdade e fraternidade, que de mim se afaste todo e qualquer mal. Porque eu quero brilho, quero luz e risos, quero improvisos, quero farrear.

Vou seguir sem medo da escolha certa, pois meu coração é que vai me guiar. E que venha a mim mais um ano novo, cheio de desafios, sorrisos e coisa e tal. Eu tô preparada, tô muito bem armada, tenho ginga e fôlego pra vender no final.

Ju Maués (06-01-2011)

Oi 2011!

 

 

poetando na TPM

ando tão a flor da pele...

ando tão a flor da pele...

Sou a mesma

A que te iluminou os olhos

Que te encantou

Te virou a cabeça

Desde o primeiro dia

Não quero ser outra

Me perder

Nos desencontrar

Entrar na neura

Ceder ao tédio

Odiar a rotina

Me diz que nada mudou

Que és aquele ainda

Imperfeito, feito pra mim

Porque de mim eu sei

Tenho dentro o infinito

A profundidade do sem-fim

Não quero explicar o que não acaba

Nem predizer o mundo do devir

Quero ser, viver e esperar o inesperado

Quero flutuar na atmosfera do surpreender

Quero sentir na apele

Ser seduzida, me arrepiar

Quero a cada dia uma surpresa

Acordar esperando o que está pra chegar.

(JuMaués Novembro/2010)

Música pra começar o feriado.

Passei só pra dizer que estou bem, estou viva, e precisando de música, de não ter que pensar nas coisas a resolver. Atualmente quem tem me ajudado a fazer essa parte do desestressar é a Maria Rita, ela me canta sambinhas e diz que a vida pode nos fazer balançar, mas que o balanço do sambinha pode fazer a vida seguir mais leve.

Segue o vídeo, e vem feriado, vem desaluviar minhas idéias…

vale a pena ver o vídeo todo, em alto volume… na contradição de deixar o balanço do samba chamar o feriado e equilibrar a vida.

Para minha princesa.

Votos à Princesa

Por bons ventos

Por doces tempestades

Por teus melhores sorrisos

Toda minha vaidade

Em cada novo gesto

Em tuas mãos descobridoras

Em teus dias e verdades

A vida mais encantadora.

JuMaués (07-07-2010)

Porque,  Maitê, és a razão, a inspiração, o ar dos meus dias.  No meu ítimo gostaria de poder protegê-la de tudo e de todos, de mantê-la debaixo dos meus braços, de carregá-la pra onde eu fosse. Queria que fosses só minha para sempre. Estás crescendo, me surpreendendo a cada dia com novas descobertas, palavras, gestos. Dança, canta, quer ir pra escola, tem amigos, e eu, filha? E eu que era tudo isso e mais um pouco pra ti? Hoje mesmo tu cantavas uma música pop pra mim, uma de letra fácil, algo como “baby, baby, baby, ohhh”, e quando for o rock’nroll? Na hora de ir para escola me deste tchau e mandaste beijo, e quando for a balada? Te pergunto se tens amigos na escola e respondes que sim, na “cóia” tens “abíus”, e quando for o namorado? Preciso me preparar para mais rupturas. As pessoas bem que tentaram me prevenir. Disseram mesmo que seria muito mais difícil para mim do que para ti. Eu, que sempre me achei livre, solta, sem apego, sofro, confesso que sofro em ter que te deixar crescer. Serei o mais forte possível, por ti e por mim.

 Sei que tenho, que devo, te deixar viver, crescer e descobrir, mas sou egoísta, me dói te ver crescendo e escapando lentamente do meu controle. Hoje já não sou teu mundo, já não somos uma só. E agora? Qual o próximo passo, temo que o tempo voe, temo não aproveitar cada segundo, temo não te ter pra sempre comigo e temo que não precises de mim para ganhar o mundo. É, ser mãe tem dessas coisas.

De mamãe para Maitê em 31-08-2010.

Pra quando eu passar dessa pra uma melhor…

Estou pensando em escrever um testamento, não necessariamente um testamento, mas um texto com dicas e instruções para as pessoas que me enterrarem. Sei que sou muito nova pra morrer, ou não. A morte é inesperada, quando chegar meu dia “pimba”! Lá vou eu pra terra dos pés juntos… Que mórbida, não? Não. Não é morbidez, é precaução, assim, quando tudo acontecer não haverá erros e eu não precisarei voltar pra puxar os pés de ninguém.

Vou começar falando de quantas vezes já escapei da morte, se eu for uma gata e tiver sete vidas, com certeza pelo menos cinco delas eu já queimei, ou seja, esta é a sexta; é bom que eu tenha parcimônia pra não queimar mais um cartucho. Não convém dizer agora exatamente como eu queimei cinco cartuchos de vida, só preciso dizer que foram descuidos vãos e evitáveis, ou seja, estava em minhas mãos escolher a vida ou o passo pro além. Por ser tão íntima da morte eu talvez não a tema, quero-a bem longe por enquanto, o texto é válido porque não quero correr o risco de que outras pessoas tomarem decisões por mim quando eu passar dessa pra uma melhor. Tô achando ate engraçado esse texto.

Bom, quando eu morrer quero ser cremada, essa é a primeira coisa, e quero que minhas cinzas sejam jogadas lá da estação das docas na baía do guajará. Ai! Que loucura. É sério isso, muito sério. Se não for assim venho atormentar todo mundo. Quero também que todos os meus bens, isso inclui dinheiro, imóveis, livros, discos, roupas, tudo, sejam entregues aos filhos que eu tiver e se houver briga entre eles por qualquer parte da herança quero que tudo seja doado pra caridade. Ora, onde já se viu brigar por herança? Não vou criar filho pra pensar que o dinheiro é a coisa mais importante do mundo. Se eu morrer e deixar filhos pequenos quero que eles fiquem aos cuidados do pai, nada de avós cuidando, nem os maternos e nem os paternos. Se o pai não conseguir cuidá-los, o que eu duvido muito, quero que eles vão morar em Belém com a madrinha. Ai, espero não morrer e deixar filhos pequenos…

Quero também que meus filhos vão, em cada aniversário de morte que eu faça, lá na estação das docas em Belém para comemorar a vida maravilhosa que tive, que tenho, que ainda terei, por certo que ela vai continuar sendo maravilhosa. Daí chegando lá na estação eles devem tomar chopp do Amazon Beer e comer sorvete de tapioca da Cairu em minha homenagem. Quero que meus filhos sejam muito amigos e unidos, senão venho na calada da noite puxar o pé de cada um deles e amarrá-los no pé da mesa, eu não, meu fantasma. Hehe

Quero que em minha cerimônia de cremação toque Beatles e sirvam cerveja para os convidados, as melhores cervejas disponíveis na época, por favor. E que os convidados recebam um cartão de agradecimento por terem feito parte da minha vida com os seguintes dizeres: Sentiu, viveu e amou intensamente, morreu em paz e quer todo mundo contente. Seu legado é o amor e a sabedoria de quem viveu pra ser feliz e não desperdiçou um só dia…

Beijos Ju Maués.

 

P.S. Não estou pensando em morrer agora, mas vale o registro, e ele é sério, se não for assim venho assombrar todo mundo.

Férias… minha Belém revisitada II

É, eu sou assim mesmo, reclamem da minha ansiedade, mas eu já me acostumei a viver com ela, e viver bem com ela, o que é mais importante. Essa semana foi nervosa pra mim, a ansiedade em pessoa, estamos indo, eu e minha família de três, passar férias em Belém e essa será a primeira vez que iremos juntos. Morro de saudades da minha terra, da minha gente, da parentada, dos amigos, do amanhecer quente e ensolarado, das idas à praia em julho, da tapioquinha domingo de manhã, e dos finais de tarde entre amigos na Estação das Docas, mas não morro de vontade de de viver lá de novo. Por isso as férias pra mim serão um evento, porque é o meu Pará revisitado, de um ângulo desconhecido pra mim.

Mademoisinha vai às férias, feliz da vida, sem se preocupar com os problemas do dia a dia, faculdade, dinheiro, casa pra cuidar, trabalho, enfim, só relaxar para voltar com as baterias regarregadas, pilhada pra continuar firme e forte batalhando a nossa vida à três. Amo nossa vida aqui nos ares do sul, cresci tanto de 2007 pra cá quanto jamais havia crescido em toda minha humilde existência, sou tão feliz que me move saber que estamos contruindo bases sólidas de uma família estruturada e que vai seguir junto por muitos e muitos anos, mas saber que tenho uma terra pra agradecer, uma gente pra abraçar e lembrar do  barro do qual  sou feita me move também, e é pra lá que eu vou descansar, pra Belém.

Quero aproveitar cada amanhecer, cada entardecer, cada ida à casa da tia Marrom, cada tarde com as primas, cada domingo no mormaço, cada pedacinho da orla de salinas e cada sabor de mosqueiro, porque minhas raízes e lembranças estão lá e pra sempre estarão, é pra lá que eu vou em pensamento quando preciso repousar meus devaneios, é o Pará que me acalenta. O Pará que eu fiz e que me fez, e que dessa fez vou refazer com meus amores, Maitê e Eduardo. Quero que eles tenham lá no norte um canto só deles também, que saibam como aquela terra é quente e querida, como brota amor daquele chão e como eles são parte disso também, porque são parte de mim.

Família Maués e Lima Araujo, estamos indo compartilhar com vocês todo amor, carinho, energia e diversão que temos guardados pra essa temporada, vamos quentes pra essa terra que tá sempre fervendo a pulsar o mais puro sabor do tacacá, açaí, do sorvete de tapioca e do amor que sei que meu berço tem, e que está sempre nos esperando. 😉 FERIÁAAAAAAAAAAAAAS, ATÉ DIA 5 DE AGOSTO.